Esta semana tive noticias maravilhosas vou ser tia de uma menina da minha irmã mais nova :). Ainda me lembro de quando a minha mãe morreu ela ser a única a sentar-se ao meu lado a porta da minha casa sem perguntar nada. Quando o meu pai se foi embora em missões a familia dela acolheu-me como uma filha, os meus pais adoptivos como foram maravilhosos para mim.
Agora que penso dez anos passaram desde aquela altura e não acredito como a nossa vida mudou. Com ela tive momentos maravilhosos e com ela sentei-me muitas vezes tanto para ela me consolar com eu para a consolar. Lembro-me ainda pequenas de nos perguntarem o que queriamos ser ela responde logo:Quero casar e ter filhos?
eu:Estás parva? Eu quero ter muitos cães...!
Lembro-me de ela chorar pelo primeiro namorado como se nunca mais fosse amar ninguem, e eu não a olhar para ela feita parva. As escadas de fora do prédio estão cheias de recordações nossas a brincar, a saltar, a gozar, a chorar entre outras emoções. Foi ali que a Nina nos apareceu do nada e que teve os bebes que tanto gostavamos. Com ela conheci o meu primeiro namorado e com ela chorei todas as desilusões dele, mas hoje riu-me como fui parva nessa altura. Foi a primeira a saber que o Jamaica ia fazer partes das nossas vidas.
Acho que é a unica que conto todos os meus segredos tudo com ela é facil. Quando olho para trás vejo-nos sentadas naquelas escadas a imaginar o nosso futuro e pelos vistos as duas seguimos o que queriamos duma maneira ou outra. Vejo como todos estamos "grandes" amigos a juntarem-se, eu a concretizar o meu sonho mas no fundo ainda nos vemos como crianças.A Ritinha vem para o meio de duas malucas mas pelos menos vai se rir muito e ter muitos caezinhos já que nós em pequenas nao pudemos ter.
Daniela que post fantástico... tocou-me imenso pela emoção que colocaste no mesmo... és de facto especial que sorte de quem teu amigo é !!
ResponderEliminarObrigada mas também tenho um feitizinho tramado. A minha irmã toca-me eu não era capaz de com 20 anos ter um filho sem vida feita e ela tem a coragem de assumir e de o querer. É uma corajosa eu tenho sorte em te-la comigo.
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